terça-feira, 12 de abril de 2016

Aula de Campo do Curso de Pedagigia - Comunidade Quilombola do Kaonge



No 08 de abril de 2016 as alunas do Curso de Pedagogia da Faculdade Maria Milza – FAMAM, por meio das disciplinas Organização Curricular e Avaliação, Educação e Multiculturalismo, Gestão Escolar e Pesquisa e Prática Pedagógica, orientadas pelas professoras Denise Pimenta, Lúcia Menezes e o professor Roque Sérgio, participaram de um trabalho de campo realizado na Escola Cosme e Damião na Comunidade Quilombola do Kaonge, situada na região do Vale do Iguape, localizada no Recôncavo Baiano, município de Cachoeira. O Kaonge faz parte de um conjunto de comunidades quilombolas, como Dendê, Kalembá, Engenho da Ponte, Engenho da Praia, Kalolé, Kaimbongo Velho, Tombo, Imbiara, Engenho da Vitória, Engenho Novo, Engenho da Cruz e Brejo.O histórico de resistência, as dinâmicas embasadas no trabalho coletivo e a cultura, são legados de seus ancestrais que perpetuam nos dias atuais e reforçam a identidade local.

O contato com a comunidade Quilombola Kaonge e a observação em  sala de aula situada dentro da comunidade, proporcionaram às alunas momentos de compreensão da importância histórica e  cultural do meio ambiente em que vivem essa população, e principalmente, o convívio e o entendimento dos diferentes contextos atuais da população brasileira, principalmente na questão da diversidade no enfoque curricular, ampliando discussões em diferentes esferas educacionais.

Na Roda de Conversa com a mestre Griô, Dona Juvani Viana, primeira professora local e hoje diretora da escola, contou  sobre a história da comunidade e o percurso da criação da escola São Cosme e Damião. Muitos registros, fotos, gravações e indagações por parte das alunas.

Vivenciar a sala de aula e a conversa com a professora Juci, pedagoga e pós-graduada em educação, foi outro momento importante. As conquistas desse processo educacional e as práticas educativas evidenciadas na escola, in loco, contextualizam a realidade sociocultural em suas práticas pedagógicas.

Obrigada Comunidade Quilombola do Kaonge!







































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